quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Os sonhos se realizam para aqueles que não se contentam em apenas sonhar...

Boa tarde!

Nesse dia 24 de janeiro, um típico dia de verão em Porto Alegre, às 17:08 da tarde, o tempo começa a dar mostras de que dará uma trégua do calor, trazendo uma chuva amenizante, porém o calor de dentro de casa  não me deixa abrir mão de um agradável ventilador na minha frente. Já peguei o violão, vou criar uns calinhos nos dedos depois de postar esse post. Após um dia de trabalho doméstico, limpa casa, tira pó, faz almoço, banho nos cuscos, escova nas gatas, eu resolvi também tomar um banho e espairecer um pouco. Ando muito pensativa com as coisas que estão ocorrendo. BOAS, diga-se de passagem.
Fazendo um balanço do ano passado, 2012 começou, para mim, com algumas restrições (havia perdido o emprego em dezembro de 2011) e esperava liberarem o seguro-desemprego. Além disso, teve muito estudo, tardes calorentas horrendas de janeiro do ano passado foram cruéis para todas as pessoas e em especial aos concurseiros de plantão. Eu, no caso, estudando para prestar provas de concurso do magistério. Só no ano passado concorri em quatro concursos na área e em 2011 mais três. Isso me deu alguma experiência, afinal, um dos motivos de estar criando este post é exatamente para relembrar as conquistas de 2012.
As restrições que muitas vezes fazemos, os sacrifícios que nós mesmos nos submetemos, para alcançar nossos objetivos, valem a pena. Sonhar é lindo, sonhar é natural de qualquer ser humano, no entretanto, sonhar e apenas sonhar, sem partir para luta é algo por deveras frustrante. Imagina aquilo que sempre desejamos e não conseguimos realizar, fica uma sensação de impotência, não é verdade? Pois então, por isso precisamos sonhar e correr atrás para que os sonhos se realizem, depois de realizados virão outros sonhos, é assim que o ser humano é alimentado, por atingir objetivos. Sem eles a vida torna-se vazia e sem sentido.
Por isso, este post, hoje, é para mostrar a importância que temos em sermos perseverantes. Eu esperei por este último concurso do Estado por 6 anos. Trabalhei fora da minha área enquanto isso, aprendi muito, me desenvolvi como pessoa e profissional, porém nunca deixei de lado o sonho de lecionar, sabia que, demorasse o tempo que fosse, haveria outros concursos. Quando os editais de concursos municipais começaram a abrir, comecei a me preparar antecipadamente. Até que saiu o tão esperado edital do concurso estadual no final de 2011. Estudei tudo o que pude, li tudo que estava ao meu alcance, assisti às aulas todas mais de uma vez, quase surtei nas últimas duas semanas antes da prova acontecer, tudo isso passei, para depois, em seguida, comemorar a aprovação em um concurso que teve, nada mais nada menos do que 8% de aprovados. Havia vencido uma etapa. Agora era esperar o quanto antes fazerem o chamamento dos aprovados.
Nesse meio tempo, em agosto, consegui contrato temporário para dar aulas de geografia. Urrrúúú, outra vitória, estar lecionando, mesmo que não ainda na minha área (história, irmãzinha da geografia). Minha nomeação no Estado chegou em questão de meses e em dezembro de 2012, tornei-me servidora pública estadual. Era um objetivo, um sonho meu, tornar-me professora pública que consegui realizar. Com isso, pude iniciar os preparativos para a construção da nossa casa, minha e do Fábio, o meu eterno parceiro, cúmplice, amante, amigo, de todas as horas. Mais uma vitória, mais um objetivo atingido. O sonho da casa é muito mais antigo ainda, levou mais tempo para os alicerces começarem a serem construídos, mas enfim, mesmo que leve o tempo que for, se não houver luta, trabalho, alguma restrição, abrir mão de algo menos importante, não se consegue atingir. Nunca desista, nem diga que não vale a pena. Vale a pena sim, cada esforço, a caminhada, o aprendizado e o melhor, o doce sabor da vitória, da realização. Ah! Passei em outros dois concursos municipais, estou aguardando me chamarem nesses também.
Então, tenha um objetivo, trace sua estratégia para o atingir e não desista até o conquistar.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Pausa para uma pequena reflexão sobre o carnaval

Começou a festa popular. Dessa forma, com muito calor, confetes, serpentinas e samba no pé, inicia-se mais um carnaval em nossas vidas.

Nossas vidas? Na minha não! O carnaval no Brasil surge como um grande espetáculo que nada mais é do que o famoso pão e circo romano tropical.

Aliás, o carnaval tem história. Desde a Grécia Clássica (lá pelos idos dos anos 500 A.C) já se comemoravam de forma orgiástica cultos em homenagem ao deus da fertilidade (será por isso que carnaval é sinônimo de promiscuidade?) Roma  Antiga também não ficava para trás. No auge do Império, que teve início com o reinado dos Doze Césares (a partir de 14 A.C) que os festejos em homenagem a Baco (deus do vinho) que surgiram "gloriosas" festas e honras embaladas pelos delírios inebriantes causados pelo alto consumo da bebida do deus e assim popularizando os bacanais, que entraram para os anais da história (e nos de muita gente).

Não bastasse isso, assim como as lutas de gladiadores até a morte, os leões devorando vivos cristãos, tais honrarias também faziam parte do complexo "vamos divertir o povo para que eles esqueçam as nossas falcatruas". Isto não soa familiar?

O legal que até a Igreja Católica aceitou como festejos populares durante toda a Idade Média. As aldeias podiam ter um pequeno período de recesso para realizar os folguedos (porém não como os bacanais, obviamente que a Igreja condenava isto, não é mesmo?) Mas o melhor ainda estava por vir. Veneza, a grande cidade da Itália Renascentista foi uma grande propagadora dos primórdios do Carnaval que conhecemos. Com belas fantasias e magníficas máscaras, a época dos festejos era marcado pelo famoso "libera geral" onde cobrir o rosto era uma forma de não distinguir entre ricos e pobres e assim a orgia rolar solta, por isso dizem que o termo "carna valle" originado do latim significa "adeus à carne" ou "prazeres da carne".

E assim, lentamente, com o passar dos anos a nossa festa popular foi evoluindo, no início do Império no Brasil, como uma inocente brincadeira de jogar farinha, água, limões de cheiro e outros líquidos que poderiam ser até urina e sêmem (argh!) nos transeuntes desavisados...ao final do século XIX já tínhamos as primeiras marchinhas de carnaval, como o até hoje famoso "ô abre alas que eu quero passar" composto pela primeira regente feminina Chiquinha Gonzaga.

E na atualidade, o Rio de Janeiro (eterna capital do Brasil pros gringos) é o responsável pela maior festa de carnaval no mundo. Grande coisa! Se isso fizesse do Brasil um país melhor, mas ao contrário, uma economia que figura entre as 15 maiores do mundo tem uma das piores distribuições de renda do mundo, onde a riqueza concentra-se nas mãos de pouquíssimos e onde não temos qualidade nos serviços mais básicos para viver dignamente (educação, saúde, segurança, moradia, lazer e olha que dinheiro é o que não falta!). A alienação e a cegueira que paira na população nesses dias de festa são revoltantes, mas uma boa dose alienadora tem que existir para as coisas não acontecerem. O mais engraçado é que os governantes vêem o País do Carnaval como uma potência tal qual Roma já fora. E sua postura é digna de uma potência romana. Na política do pão e circo, nota 10, no descaso com a população, nota 10, no desrespeito com os trabalhadores, nota 10, mas na realidade não passa de uma grande aldeia que tem muuuuuiiiito a melhorar em outros quesitos. Neste caso o Brasil deve retirar o seu bloco da avenida porque a bateria, o samba-enredo e as alegorias estão em descompasse com o conjunto da obra merecendo uma sonora nota zero e rebaixada para o grupo de acesso.

 Acorda Brasil porque está ficando tarde!!!!



terça-feira, 15 de junho de 2010

Tréplica a discussão da comunidade "Los Toros" do orkut

Em nenhum momento se deixou dizer que o que acontece no país é certo ou da forma como ocorre ser a correta, muito pelo contrário. Muitos aqui fazem ou tentam fazer a diferença, fazendo a sua parte para melhorar a situação,o que é extremamente louvável.Ninguém deixou de dizer sobre a alienação existente,da televisão,novelas, futebol e etc. Mas generaliza-se a todos como alienados.Acredito que todos que contribuíram com suas idéias neste tópico,mesmo tendo pensamentos diferentes não são alienados ou mesmo "brasilóides".Percebi em alguns a ponderação crítica,mas também não vêem somente o lado negativo da situação, nem por isso os fazem ser brasilóides ou algo do gênero. Desrespeito às idéias dos outros é simplesmente querer impôr um pensamento único e o pior de tudo: defender um projeto de uma classe à qual não pertencem.Vocês são detentores dos meios de produção ?? São os donos dos meios de comunicação em massa que trazem a alienação à nação?? Pois comportam-se como se fossem.O problema é a idéia generalizada de que sempre o que vêm de fora é o melhor.Realmente, o problema não são os americanos, argentinos entre outros e sim aqueles que querem sê-los e não o são. No fim não acabam sendo nenhuma coisa nem outra, pois não possuem identidade. Se não tens identidade, não tens sentimento de pertencimento, não tens NADA. E o pior é quem se agarra à uma cultura a qual não pertence.Muita coisa poderia ser melhor sim, não é o ideal nem o melhor que poderia ser, mas também façam a sua parte. Ter orgulho não significa ser alienado. Ter orgulho não significa ser nacionalista da época militar. Ter orgullho não significa ser brasilóide ou ser desprovido de crítica, pois os que aqui criticaram viram que não é um lugar perfeito mas ressaltaram que existe o outro lado que ninguém vê. Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura.Sou gaúcha de Porto Alegre/RS e tenho orgulho sim de onde vim, das minhas origens, da minha família, do que eu sou, da minha história. Gostem ou não gostem os "sem identidade".

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Um pouco de história faz bem...

Este texto foi criado em resposta a uma discussão de um tópico da comunidade "Los Toros" no orkut.

O Brasil teve uma colonização e ocupação comparada aos EUA,por exemplo,devido à inúmeros fatores. Uma sociedade de pensamento medieval como era Portugal naqueles tempos (mas 1ª a formar um Estado Nacional unificado, seguida da Espanha, diferentemente das outras que se formaram posteriormente como Inglaterra, França, Alemanha que viviam de forma um pouco mais "desorganizada" pela descentralização política própria da Idade Média) só poderia ter colocado em prática quando se lançou aos mares e por interesses econômicos através da costa da África e logo em seguida no Brasil aquilo que eles ( e todo o resto da Europa) tinham conhecimento de muito tempo: a implantação da escravidão e do latifúndio (esta que é uma palavra de origem latina, romana)

A colonização de exploração e não de povoamento fez e faz a América Latina ser diferente da América Inglesa, a ideologia protestante (cristã) de predestinação também contribuiu para criação da empáfia dos ianques em relação aos demais países, culturas e populações do mundo, diferente da ideologia católica de obediência. Contribui, mas não é determinante.

Os ingleses, franceses, alemães e etc somente criaram uma identidade nacional e um sentimento de pertencimento ao seu lugar de origem quando tiveram contatos com os astecas, incas, cherokees, apaches, tupis-guaranis, tupinambás e assim por diante. Ou seja quando ao se depararam com o "diferente", resolveram impôr a sua ideologia como sendo a melhor, o seu deus como sendo o único e verdadeiro, a sua cultura como superior. Simplesmente não "descobriram" a América e sim encobriram à sua maneira inúmeras culturas de vasto conhecimento científico, técnico, cultural e que pouco ou quase nada chegou até a nossa atualidade.E, não sabemos, pois na história não existe um "se", mas poderia ter sido diferente "se" os Incas ou os Astecas tivessem tido tempo de levarem sua cultura para outras partes do continente americano.

Outra questão por exemplo é que um país como a Inglaterra só se tornou o que se tornou devido ao pagamento das dívidas que Portugal tinha com os ingleses com o ouro brasileiro. A Europa só conseguiu dar o "pulo do gato" em relação à Revolução Industrial devido à prata e pedras preciosas das cidades andinas e de todo o resto da América.O problema foi a utilização de nossas terras de forma exploratória (isto no âmbito da visão política-econômica) e da orientação religiosa (isto em relação à ideologia dominante)
E outra: coitadismo é o que não se deve ter jamais. Críticas são bem vindas, principalmente se for para melhorar a situação e devem ser feitas. Mas percebi aqui que fala-se como se o "povo brasileiro" fosse totalmente alheio às coisas à sua volta.Se fossem totalmente alienados, não teríamos na nossa história as várias insurreições, revoltas escravas, criação de quilombos, pelo fim do escravismo e da colonização implantada no país desde o seu nascimento. Isso se chama resistência. E ela pode vir de várias formas, desde a da luta direta até a mais velada, de baixo dos panos.As classes dominantes do nosso país nunca quiseram um povo pensante, pois um povo que pensa dá muito trabalho. Resolveram, ao fim e ao cabo acabar de vez com a escravidão que já estava morimbunda em meados de 1880 e que se virem os pobres, os negros e tudo mais. Diferentemente dos EUA que deram (isso mesmo) terra para seus ex-escravos trabalharem, aqui foi um cada um por si e que se virem como der (ponto para os ianques, mas como disse antes, a forma que ocorreu lá foi diferente da daqui)

Outro grande problema no Brasil é a terrível discrepância da distribuição de renda que existe. Um país entre as 15 maiores economias do mundo e ter tanta pobreza, é sinal que o grosso do dinheiro está nas mãos de muito poucos. E não é na minha e nem na sua.

Então é por isso que vemos nos nossos dias medidas políticas paliativas de mea culpa, que são assistêncialistas e que não vão resolver o problema, apenas sanar momentaneamente ou nem isso. Mas conheço muitos amigos e colegas que graças ao Enem puderam começar um curso superior com meia bolsa ou integral, pois condições de pagar uma faculdade (cursos de "pobre" é fácil, inclusive o meu curso é um dos que incluo na lista, mas "cursos de elite" como medicina, direito, engenharia e etc apenas os mais abastados financeiramente) pois um trabalhador não tem condições de bancar os estudos, casa, roupa e etc. A UFRGS, por exemplo, tem muito mais estudantes que tiveram condições de frequentar as melhores escolas do que os sem grana da vida e isto é fato.

Educação? Como professora de história formada, acho que ela é a base de tudo. Não apenas a da escola, mas a da família principalmente.Porém estamos vivendo uma crise de valores muito grande, devido exatamente ao enorme desenvolvimento tecnológico que chegamos, a rapidez que uma informação se desatualiza é imensa. E desta forma a perda de valores importantes como honra, lealdade, ética acabam passando tão rápido quanto a última atualização do orkut. Mas isto é outro assunto.

Agora acredito que não devemos menosprezar o que somos, a cultura brasileira tem sim uma enorme e riquíssima diversidade e seu valor, assim como a contribuição de todos os povos formadores do Brasil. Carnaval, novela e big brother são legítimos fatores imbecializantes que servem exatamente para alienar as pessoas, como disse antes, povo pensante é povo perigoso.Como se um americano mediano que vive em um trailer qualquer caindo aos pedaços, que toma cerveja e se aliena no 04 de julho e nos jogos de beisebol e rugbi (o típico Homer Simpson) não fossem muito mais "imbecis" por defenderem guerras de sua
maravilhosa nação contra o Iraque, Afeganistão, Coréia e etc. Mas não é toda a sociedade americana que é, pensa e age assim. Assim como todo Império um dia acaba perecendo, um dia eles também vão cair, é fato histórico.

domingo, 2 de maio de 2010

O sábado mais longo dos últimos tempos.

Alguém já vivenciou um dia que parecia não ter fim e gostaria que não tivesse fim mesmo? Pois então, mais ou menos isso que aconteceu no último sábado dia do trabalhador.

Rumo: encontro de motos em Tramandaí. Iniciou-se às 07:00h, acordar, tomar banho, arrumar as coisas na Preciosa e partir para o 1º PE do dia, Protásio com Otávio Santos onde me encontraria com o Fábio às 08:15h.

Partimos atalhando em direção à Assis Brasil, rumo ao 2º PE onde encontraríamos o Giuliano, no posto Rota 80. Paradinha básica para o café da manhã, abastecer a trudi e seguir em frente rumo à Tramanda.

O tempo nublado, frio e com muita serração, a medida que íamos avançando na estrada, foi dando espaço a um dia claro, céu azul, limpo e sem nuvens, além do astro rei fazer as honras e brilhar seu calor e
luminosidade o dia inteiro.

Amei o desempenho da Preciosa. Como havia trocado o pneu traseiro na última sexta feira, não havia percebido diferenças significativas maiores. Porém, na estrada, fez valer o poder que algumas medidas a mais e que dá diferença na velocidade final, chegando à 110 km/h tranquilamente. Eu puxando o trio, o Giuliano me seguindo na mesma batida e o Fábio ficando pra trás depois que ultrapassamos um caminhão e a toda íamos riscando o asfalto da Free Way, hehe!!!

Paramos no pedágio de Osório e demos aquela esticada nas pernas e bater um papo. O sol a pino, anunciando um dia maravilhoso pela frente. Esta foto abaixo tirada pelo Giuliano, grande figura e parceria.




Chegada em Tramandaí, paramos na recepção do evento para apreciar um apetitoso "boi ralado" no pão. Para desespero do Giuliano que detesta cebola, haha!!

Encontro cheio, como de costume, com o desfile de vários tipos de tribos do motociclismo, das "jaspions" às nossas queridas custons, passando pelo triciclos.

Fiquei contente em reencontrar um velho parceiro de estrada, o Jaime, que estava lá com alguns conhecidos da região do Vale. Pena que depois acabamos nos desencontrando, mas foi muito legal revê-lo novamente.

Encontramos ainda o Proko e sua família, a Alê, sua esposa,e sua filhina Paulinha, encantada e acanhada com aquela zoeira toda dos roncos das máquinas.

Após muito passear pela praça, apreciar um buffet de sorvete e chegando o fim de tarde, resolvemos abastecer a Preciosa e ir ao Parque Eólico de Osório, o que acabou nos rendendo fotos incríveis, dígnas de capa de revista de turismo ( méritos do fotógrafo Fábio)

Como já disse em outras ocasiões aqui no blog, essas pequenas coisas da vida me deixam muito feliz,
apreciar a natureza em sua forma mas pura, ver imagens como esta, simplesmente, não tem preço, e agora  associada à companhia estradeira do Fábio, faz valer a pena cada minuto.



Encontramos um grupo de motociclistas no paradoruro do Parque Eólico e um deles conhecia o Fábio devido às provas de Audax de ciclismo. Nos juntamos à eles para o regresso à Porto Alegre, utilizando a rota através da RS-040, meu chão mais conhecido e que ando "de olhos fechados" por tanto rodar por esta rodovia.

Chegada à capital, fim do dia, início da noite e novos compromissos nos aguardavam.Pizza com a mana mais nova do meu parceiro, janta em família e logo após uma noite de rock n' roll no Jekill ao som da Draco.Sangue de dragão, Norteña, depois Polar regavam o nosso bate papo apreciando blacks perfumados de canela.





Mais um bar fechado, mais uma noite chegando ao fim e o frio da madrugada com nossas queridas companheiras mecânicas, mais conversas, medos, dúvidas e desejos permeando o diálogo, mais um dia começando às 06:00h da manhã e não querendo que terminasse nunca, mas o cansaço fêz os guerreiros pedirem seu merecido descanso, tornando esse último sábado o mais longo dos últimos tempos.

Só quero deixar registrado uma coisa: Fábio, tu tens sido aquilo que procuro à muito tempo. Um amigo, um confidente, um parceiro e muito mais que isso. Queres que saiba que tu não sai do meu pensamento, nem quando estou dormindo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Riders on the Storm

Combinamos de ir, eu e meu parceiro de estrada à convite de seus primos, passear por Santa Cruz do Sul em pleno mês de abril, ainda distante alguns meses da famosa festa alemã, a Oktoberfest.

Foi sábado passado, dia 24/04, a nossa aventura até lá.

O dia começou meio assim, fechado, com muitas nuvens e ameaças de chuva. Pensei duas vezes antes de decidir pegar a estrada.

Porém, São Jorge (justamente a semana dele) resolveu dar uma ajuda e o tempo finalmente melhorou e até um solzinho apareceu no fim de tarde de sábado.

Tive que realizar minha obrigações profissionais antes de cair na estrada.

No entanto foi uma viagem tranquila até o destino final...íamos revezando a "liderança" no asfalto, sem deixar de protagonizar alguns momentos hilários, quando na chegada à rótula que entra para Santa Cruz, já ao cair da tarde, o meu parceiro (que agora ia na minha frente) resolveu seguir reto ao invés de dobrar à esquerda para entrar no pórtico da Souza Cruz que é a uma das entradas da cidade. Hehehe!!! Perguntei a ele se não era ali o ponto de encontro com os primos nativos, no qual ele me respondeu: "É,viajei!" Agora já deixei regisrado ;)

Um ótimo findi, os primos faceiros e surpresos por termos visitá-los (duvidaram da gente, haha!) uma ótima confraternização, regados à muita cevada, churrasco e rock n' roll (como é que poderia faltar esse trio?) além de outros momentos muito divertidos.

A idéia era que voltássemos no domingo à tarde...mas quem disse que a chuva daria trégua???

Um dia cinzento e muito úmido marcou o costumeiro dia de descanso e fez com que pernoitássemos mais uma noite em Santa (para alegria, ou tristeza dos primos, precisando aguentar rock n' roll por mais tempo que o previsto, ahsuasus).Agradencendo desde já a hospitalidade do Jumico e da Nanda, grandes figuras, parcerias mesmo...valeu pela estada no findi, gelera!!!

Bom, o retorno à Porto Alegre precisaria ser feito na madrugada de segunda...saímos da cidade às 05:30h da matina, ainda muito escuro e luminosidade só a dos faróis das motocicletas.

Porém, o deus da chuva nórdico Thór resolver balançar Mjollnir (seu famoso martelo) pelos céus e descer inicialmente uma garoa fina, depois uma tempestade na rodovia. Por aproximadamente 124 km, voltamos abaixo de chuva torrencial, que por hora estancava e por outras se intensificava.

E a cada cidade que passávamos, sentíamos o alívio de estarmos chegando cada vez mais próximo do nosso destino.

Como verdadeiros "cavaleiros da tempestade", fizemos o caminho de volta à nossa simpática capital,
chegando às 08:28h na 3ª Perimetral.

A alegria do retorno, acompanhada pela sensação de que somente os fortes obstinados realizam tais proezas aliada à companhia da estrada, fez valer muito o fim de semana.

A amazona acompanhada pelo cavaleiro, cada qual montados em seus respectivos cavalos de aço...

             

terça-feira, 20 de abril de 2010

Paisagens e Miragens

Entre paisagens, pairagens e miragens
Sigo o meu caminho,
Prontamente a te encontrar,

Entre rosas, perfume e espinhos,
Sigo o meu destino,
De estar onde eu quero estar,

No teu lado, no teu colo,
Quem sabe? Pode ser...
Se você quiser, se eu quiser

Faremos tudo, faremos nada
Mas agora, o que só importa
É ver o sol surgir na madrugada...