quarta-feira, 28 de abril de 2010

Riders on the Storm

Combinamos de ir, eu e meu parceiro de estrada à convite de seus primos, passear por Santa Cruz do Sul em pleno mês de abril, ainda distante alguns meses da famosa festa alemã, a Oktoberfest.

Foi sábado passado, dia 24/04, a nossa aventura até lá.

O dia começou meio assim, fechado, com muitas nuvens e ameaças de chuva. Pensei duas vezes antes de decidir pegar a estrada.

Porém, São Jorge (justamente a semana dele) resolveu dar uma ajuda e o tempo finalmente melhorou e até um solzinho apareceu no fim de tarde de sábado.

Tive que realizar minha obrigações profissionais antes de cair na estrada.

No entanto foi uma viagem tranquila até o destino final...íamos revezando a "liderança" no asfalto, sem deixar de protagonizar alguns momentos hilários, quando na chegada à rótula que entra para Santa Cruz, já ao cair da tarde, o meu parceiro (que agora ia na minha frente) resolveu seguir reto ao invés de dobrar à esquerda para entrar no pórtico da Souza Cruz que é a uma das entradas da cidade. Hehehe!!! Perguntei a ele se não era ali o ponto de encontro com os primos nativos, no qual ele me respondeu: "É,viajei!" Agora já deixei regisrado ;)

Um ótimo findi, os primos faceiros e surpresos por termos visitá-los (duvidaram da gente, haha!) uma ótima confraternização, regados à muita cevada, churrasco e rock n' roll (como é que poderia faltar esse trio?) além de outros momentos muito divertidos.

A idéia era que voltássemos no domingo à tarde...mas quem disse que a chuva daria trégua???

Um dia cinzento e muito úmido marcou o costumeiro dia de descanso e fez com que pernoitássemos mais uma noite em Santa (para alegria, ou tristeza dos primos, precisando aguentar rock n' roll por mais tempo que o previsto, ahsuasus).Agradencendo desde já a hospitalidade do Jumico e da Nanda, grandes figuras, parcerias mesmo...valeu pela estada no findi, gelera!!!

Bom, o retorno à Porto Alegre precisaria ser feito na madrugada de segunda...saímos da cidade às 05:30h da matina, ainda muito escuro e luminosidade só a dos faróis das motocicletas.

Porém, o deus da chuva nórdico Thór resolver balançar Mjollnir (seu famoso martelo) pelos céus e descer inicialmente uma garoa fina, depois uma tempestade na rodovia. Por aproximadamente 124 km, voltamos abaixo de chuva torrencial, que por hora estancava e por outras se intensificava.

E a cada cidade que passávamos, sentíamos o alívio de estarmos chegando cada vez mais próximo do nosso destino.

Como verdadeiros "cavaleiros da tempestade", fizemos o caminho de volta à nossa simpática capital,
chegando às 08:28h na 3ª Perimetral.

A alegria do retorno, acompanhada pela sensação de que somente os fortes obstinados realizam tais proezas aliada à companhia da estrada, fez valer muito o fim de semana.

A amazona acompanhada pelo cavaleiro, cada qual montados em seus respectivos cavalos de aço...